sábado, 4 de maio de 2013

Velhas-novas-Novas-velhas

Faz tempo que venho tentando encontrar uma forma de separar, controlar e saber expressar meus pensamentos, sentimentos, emoções, etc. Mas ultimamente, tenho sido falha nessa missão. Não é de hoje que nos tornamos diferentes, com direito a novas prioridades, deveres, obrigações. Tá tudo tão diferente e tá sendo tão difícil se adaptar a isso. Tenho tanto medo. Envelhecemos, assim como as pessoas envelhecem. É por essas e outras que às vezes prefiro me afastar, dar um tempo. O famoso "dar um tempo ao tempo", esperando que tudo se acalme e recomeçar como se nada tivesse acontecido. Mas acontece... acontece.  E nesse meio tempo, refleti bastante sobre um bocado de dúvidas e outras coisas que estavam martelando na minha mente. Minha única certeza? Na defensiva, sempre.

Mas atualizando.... Há 4 meses, chorei o suficiente (e até mais) do que já chorei em 20 anos de existência. Há 3 meses, aprendi a ser mais compreensiva, humilde, flexível e paciente. Há 2 meses, uma porta se abriu, por mais relutante que eu fosse. E mesmo sem retorno, tem sido bom viver sem aquela tristeza e incerteza de quem fez (ou não) a escolha certa. E há 1 mês, acredito que aprendi e vivi  muito de tudo o que talvez demoraria 20 anos pra se aprender e viver.

Ainda tento compreender todas essas mudanças, idas e vindas e a controlar mais esse desejo de largar tudo e sumir. Sei que é um processo lento e tem muito o que aceitar, muito o que esquecer. É assim que é... Mas não quer dizer que é assim que vai ser.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Por que você não vai embora? Isso tornaria tudo mais fácil e com o tempo, todos esqueceriam. Há muito tempo atrás, pensei que as promessas eram verdadeiras mas hoje vejo que não são. A cada discussão, cada grito, eu vejo que você nunca os amou. Que tipo de pessoa é você? Por que você ainda está aqui?

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Eu costumava pensar que podia resolver tudo. Achava que depois de muitas, saberia como lidar com certas coisas. Minha regra era 2 passos pra frente, um passo pra trás, mantendo sempre uma distância confortável. Eu realmente não sei como explicar, aconteceu... E acontece (para o meu desespero). É estranho ter liberdade mas não dar liberdade aos outros. Como eu poderia dizer... É como ficar esperando o pior, sempre. Talvez eu deva aceitar o fato de que algumas pessoas nesse mundo (por incrível que pareça), são pessoas boas, são pessoas que se importam.
Confesso que parte de mim sempre vai relutar a isso, e por motivos óbvios: não estou acostumada a esse tipo de pessoas. Nunca convivi com pessoas assim, nunca fui criada dessa maneira. O que eu sei é o que eu sei e aprendi por conta própria. Quanto menos contato, melhor. Sempre fui assim... Mas talvez não seja assim pra sempre. As pessoas mudam... Pode até demorar mas mudam.

Paciência.

sábado, 31 de dezembro de 2011

2010/2011: complexo demais para 365 dias.

Como não lembrar dos assuntos que serão abordados em minhas futuras terapias, por anos e anos? Eu não poderia falar de 2011 sem qualquer resquício de 2010. Eu lutei com todas as minhas forças por muitas coisas mas o tempo simplesmente tomou conta da situação e... fez o que achou certo. Pensei que faria em relação a outras coisas mas, não, foi apenas para uma em especial. Algumas coisas ficaram estranhas, outras mais ainda. Foram muitas as surpresas boas e ruins. Mais ruins do que boas, pra falar a verdade. Pessoas fingiram estar ao meu lado, fingiram se importar, fingiram ser minhas amigas e isso não foi justo. Não é justo. Enfim, tive vários problemas. Familiares, acadêmicos, pessoais, alimentares, outros relacionados à saúde.

A cada dia que passava, eu só pensava que iria piorar e piorou. Até que resolvi fazer um blog com aquela bela desculpa de que é apenas uma "válvula de escape" de tudo que eu estava passando. Mas graças a uma força superior, não é nada disso. São apenas alguns sentimentos traduzidos em palavras, sobre uma parte do meu mundo, onde eu posso falar de (quase) tudo. Desabafar. E cá estou eu, fazendo esse pequeno resumo de 2010/2011 pra que eu possa me lembrar daqui há uns anos e ver como sou idiota (ou não, mas é provável que sim).

Pude "conviver" mais com algumas pessoas e isso fez enxergar várias coisas e fazer com que elas se tornassem muito mais especiais pra mim. Me aproximei bastante da Nathálya, parece que ficamos mais amigas que o normal. Júlio César, Kamilla (conheci em 2010 no aniversário de Lays) e o  Rafael (que conheci nesse ano).

Não me arrependo de quase nada, mas uma em especial eu não perdoarei. Me arrependo muito por me conter, ficar calada, medindo as coisas que falo ou escrevo pra não remeter a certos acontecimentos e não machucar algumas pessoas, enquanto elas faziam (E AINDA FAZEM) esses comentários pra me magoar, por mais que não percebam -pois estão cegas-. Palavras, mais do que qualquer outra coisa, também machucam pessoas.

Enfim, 2011 foi um ano de várias confusões, erros, acertos, decepções, alegrias, destinos. Saí da faculdade no meio do ano, perdi um estágio, perdi amigos, ganhei amigos, arrumei uma depressão das fortes, me entupi de remédios sem nenhuma causa... Declarei falência (de sonhos, esperanças e perspectivas) a mim mesma. Sempre achei que sabia como lidar com isso mas não, eu não sei. É bom que aprendo.

2012 tá chegando e por enquanto tenho novos sonhos, novos planos, novas atitudes (quem sabe?). Só sei que acordei e sinceramente, tô querendo viver.